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EMPRESAS BRASILEIRAS COMEMORAM CRESCIMENTO SUBSTANCIAL DE VENDAS NA ISM 2018

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Devem ser gerados US$ 20 milhões em negócios, um aumento de quase 140% em relação ao ano anterior

A participação de 19 empresas brasileiras na ISM 2018, maior feira de Confectionery e Snacks em Colônia, Alemanha, resultou em quase US$ 4,5 milhões em negócios fechados (US$ 2,1 milhões em 2017), com expectativa de alcançar mais de US$ 20 milhões nos próximos doze meses (um aumento de mais de 140% comparado aos US$ 8,4 milhões do ano passado). 

Durante a feira, realizada de 28 a 31 de janeiro, as empresas brasileiras fizeram 857 contatos com compradores, dos quais 534 foram novos. A maior parte dos visitantes ao Pavilhão do Brasil foram dos EUA, África do Sul, Canadá, Argentina, Austrália, Chile, Peru Alemanha e Israel. Também foram realizadas reuniões com representantes de Nigéria, Rússia, Holanda, Espanha, México e República Dominicana, entre outros.

O Pavilhão Brasileiro foi organizado pela ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau,  Amendoim, Balas e Derivados) e pela ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimenticias e Pães & Bolos Industrializados), que executam projetos de exportação em parceria com a Apex-Brasil (Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Aposta recompensada

Os investimentos em inovação contribuíram para aumento de vendas das empresas brasileiras na feira. Entre as que comemoram bons resultados, está a Jazam, que lançou na ISM COLORETTI NATURETI, pastilhas drageadas feitas com corantes naturais.

 “Nossos lançamentos tiveram muito boa procura, especialmente entre clientes europeus, como Grã-Bretanha, Espanha e Polônia”, diz Guilherme Souza, supervisor de exportação da Jazam.

Também a Riclan considera ter sido recompensada pelo investimento em novos produtos com maior valor agregado, o caramelo mastigável MY TOFFEE ZERO LACTOSE e a bala de café POCKET Zero Sugar – incluídos no New Products Showcase, espaço criado pelos organizadores da ISM para exposição de produtos de destaque. 

“Esperamos um aumento de cerca de 5% do faturamento em exportação no ano”, estima Guilherme Paulozzo, executivo de vendas externas da Riclan. “O desafio é tentar crescer mais que isso, com a entrada dos produtos de maior valor agregado, maior tecnologia e embalagens mais bonitas, como os nossos lançamentos."

Presença consolidada

A sólida tradição das indústrias de confectionery do Brasil, que estão no mercado há décadas, é um fator decisivo para os bons resultados.

Sheldon Davis, vice-presidente executivo da canadense Regal Confections, trabalha há mais de 20 anos com Dori e Embaré, importando e distribuindo no Canadá.

"Gosto das companhias brasileiras porque têm preços competitivos, ótimas pessoas, excelente qualidade e serviço exemplar. E têm também forte compromisso com o crescimento constante no mercado exportador”, diz Davis.

Distribuidora dos torrones da Montevérgine para França, Polônia, Espanha, Luxemburgo, Alemanha e Itália, a empresa holandesa Kubizz fechou novas encomendas com a companhia brasileira na feira. 

“Gostamos da flexibilidade que eles têm e, sobretudo, da qualidade, muito apreciada por nossos clientes”, diz Dina de Geus, gerente de importação da Kubizz. “Não é à toa que colaboramos há mais de 10 anos”, acrescenta.

 Variedade de mercados

 Com exportações para cerca de 140 países, as empresas brasileiras aproveitam a feira para renovar contatos já feitos e abrir novos mercados.

“Prospectamos mercados que não tínhamos, como na Ásia, e também fizemos novos laços com regiões da África surpreendentemente interessantes”, diz Gilberto Lima, gerente de exportação da Peccin, que participa da ISM há mais de 20 anos e exporta para mais de 40 países. “A feira foi melhor do que o esperávamos.“

 “Representantes de muitos países de diferentes continentes visitaram nosso estande”, diz Felipe Antunes, supervisor de exportação da Embaré, que participa da feira em Colônia há mais de 20 anos. 

“Com um deles, do Canadá, fechamos um negócio que renderá mais de 500 mil dólares nos próximos 12 meses e também com clientes da África do Sul, Holanda e Bélgica, que renderão, juntos, entre 200 a 250 mil dólares em 2018”, acrescenta.

“Fizemos novos negócios e fortalecemos parcerias principalmente nos EUA e Canadá”, diz César Reis, diretor de exportação da empresa de biscoitos M Dias Branco. “Nossos clientes gostaram muito dos nossos portion packages, que permitem levar os biscoitos no bolso para comer a qualquer hora”, ressalta.